domingo, 6 de agosto de 2017

Questões sobre República Velha PAS/UnB, ENEM e vestibulares

República Velha- Questões retiradas de simulados PAS/Enem e vestibulares. Professora Márcia Diniz
Parte superior do formulário
1.            Como a República Velha foi dividida?
o   
República da Espada e Primeira República
o   
República Oligáquica e República da Espada
o   
Primeira República e República Oligárquica
o   
Nenhuma das Alternativas

2.            Sobre as mudanças estabelecidas com a promulgação da Constituição de 1891 é incorreto afirmar:
o   
Houve a separação da Igreja e do Estado e deixou de existir religião oficial no país
o   
A partir desse ano, homens e mulheres podiam votar e possuíam igualdade social
o   
Extinguiu-se a pena de morte
o   
Formação dos três poderes e foi aceito o casamento civil

3.            Qual dos produtos abaixo não foi produzido durante a República Velha?
o   
Borracha
o   
Café
o   
Industrialização
o   
Petróleo

4.            Qual o nome dado à prática onde os coronéis obrigavam os mais humildes a votar em seus eleitores em troca de favores necessários para a subsistência dos mesmos?
 (três palavras, 4, 2 e 7 letras)

5.            A segunda fase da República teve como domínio do poder por dois estados na conhecida Política Café om Leite. Quais foram eles?
o   
São Paulo e Rio de Janeiro
o   
Minas Gerais e São Paulo
o   
Paraíba e Minas Gerais
o   
Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul


Exercícios sobre o coronelismo no Brasil

1) A charge representa de modo irônico a prática do voto durante a Primeira República no Brasil (1889-1930).

http://www.infoescola.com/files/2010/05/voto-cabresto.jpg

Com base nas informações contidas no documento e no seu conhecimento sobre o assunto, ASSINALE a única opção que NÃO apresenta uma característica correta.

a)  A Constituição de 1891 estabeleceu o voto direto, sendo considerados eleitores os cidadãos brasileiros maiores de 21 anos, excluídos os analfabetos, as mulheres, os praças militares e os membros das ordens religiosas.
b)  A instituição do voto secreto e obrigatório contribuía para que a maioria dos eleitores ficasse sujeita à pressão dos chefes políticos.
c)  Embora a fraude eleitoral fosse uma prática comum à época, as eleições cumpriam um papel estratégico, abrindo brechas no interior do jogo de poder oligárquico e implicando uma série de procedimentos de negociação entre as elites e o eleitorado.
d)  A expressão “eleições a bico de pena” identificava um dos mais graves problemas do sistema eleitoral da Primeira República: a falsificação das atas eleitorais, alterando o número de votantes.
e)  No nível municipal, o coronel era o senhor dos chamados “currais eleitorais”, arregimentando os eleitores “de cabresto”, como o “Zé Burro” da ilustração.

2) Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita a ver as figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa organização econômica rural.
(LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1976 (adaptado)

O coronelismo, fenômeno político da Primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social

a)  igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da renda.
b) estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes.
c) tradicional, com a manutenção da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.
d) ditatorial, perturbada por um constante clima de opressão mantido pelo exército e polícia.
e) agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.

3) Clientelismo e política de favores são características da vida política brasileira na República Velha, e ligam-se ao fenômeno:

a) coronelismo;
b) caudilhismo;
c) federalismo;
d) populismo;
e) messianismo.



4) Durante a República Velha (1889 -1930), desenvolveu-se a chamada "política dos governadores", cujas características eram:

a) a articulação do coronelismo à política nacional, através da ideologia do favor, assegurando a hegemonia das oligarquias paulistas e mineiras sobre o poder central;
b) a organização constitucional republicana em função do predomínio dos interesses agroexportadores do café, representados por São Paulo;
c) a representação majoritária dos Estados, cujos governadores eram solidários com o poder central, tanto no Senado quanto na direção dos órgãos federais;
d) a participação de todos os governadores estaduais na definição da política externa do país e a garantia da União aos empréstimos externos dos Estados;
e) a distribuição dos recursos federais entre os municípios, segundo a influência dos coronéis, favoráveis aos respectivos governadores estaduais.

5) (UNICAMP - 2016) A denominação de república oligárquica é frequentemente atribuída aos primeiros 40 anos da República no Brasil. Coronelismo, oligarquia e política dos governadores fazem parte do vocabulário político necessário ao entendimento desse período.

(Adaptado de Maria Efigênia Lage de Resende, “O processo político na Primeira República e o liberalismo oligárquico”, em Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Neves Delgado (orgs.), O tempo do liberalismo excludente – da Proclamação da República à Revolução de 1930. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, p. 91.)

Relacionando os termos do enunciado, a chamada “república oligárquica” pode ser explicada da seguinte maneira:


 a) Os governadores representavam as oligarquias estaduais e controlavam as eleições, realizadas com voto aberto. Isso sustentava a República da Espada, na qual vários coronéis governaram o país, retribuindo o apoio político dos governadores.
 b) Diante das revoltas populares do período, que ameaçavam as oligarquias estaduais, os governadores se aliaram aos coronéis, para que chefiassem as expedições militares contra as revoltas, garantindo a ordem, em troca de maior poder político.
 c) As oligarquias estaduais se aliavam aos coronéis, que detinham o poder político nos municípios, e estes fraudavam as eleições. Assim, os governadores elegiam candidatos que apoiariam o presidente da República, e este retribuía com recursos aos estados.
 d) Os governadores excluídos da política do ?café com leite? se aliaram às oligarquias nordestinas, a fim de superar São Paulo e Minas Gerais. Essas alianças favoreceram uma série de revoltas chefiadas por coronéis, que comandavam bandos de jagunços.


2. (Fatec) "Cabo de enxada engrossa as mãos - o laço de couro cru, machado e foice também. Caneta e lápis são ferramentas muito delicadas. A lida é outra: labuta pesada, de sol a sol, nos campos e nos currais (...) Ler o quê? Escrever o quê? Mas agora é preciso: a eleição vem aí e o alistamento rende a estima do patrão, a gente vira pessoa."
                               (Palmério, Mario. VILA DOS CONFINS).

Com base no texto é correto afirmar que, na República velha
a) o predomínio oligárquico, embora vinculado à manipulação do processo eleitoral, estava longe de estabelecer qualquer compromisso entre "patrão" e empregados.
b) a campanha eleitoral levada a cabo pelos chefes políticos locais visava a atingir, principalmente, os trabalhadores urbanos já alfabetizados e menos embrutecidos pela "labuta pesada".
c) a transformação operada no trabalhador durante o período eleitoral representava a marca de um sistema político que estendia o poder dos grandes proprietários rurais, dos "campos e currais", aos Municípios e, daí, à capital do Estado.
d) o predomínio oligárquico, baseado em favores pessoais, buscava, sobretudo, dissolver os focos de tensão social e oposição política, representados nas diversas formas de organização dos trabalhadores rurais naquele momento.
e) o período eleitoral era o único momento em que os chefes locais se voltavam para os seus subordinados, impondo-lhes seus candidatos e dispensando-os dos trabalhos que "engrossavam as mãos".

3. (Fuvest 2014) O período de 1900 a 1930, identificado no processo histórico brasileiro como República Velha, teve por traço marcante:
a) o fortalecimento da burguesia mercantil, que se utilizou do Estado como instrumento coordenador do desenvolvimento.
b) a abertura para o capital estrangeiro, principal alavanca do rápido desenvolvimento da região amazônica.
c) a modificação da composição social dos grandes centros urbanos, com a transferência de mão-de-obra do Centro-Sul para áreas do Nordeste.
d) o pleno enquadramento do Brasil às exigências do capitalismo inglês, ao qual o país se mantinha cada vez mais atrelado.
e) o predomínio das oligarquias dos grandes Estados, que procuravam assegurar a supremacia do setor agrário-exportador.

7. (Fuvest) A política do café, durante a Primeira República
a) chegou ao auge do protecionismo com o Convênio de Taubaté passando depois a reger-se pelas leis do mercado.
b) procurou atender aos interesses dos cafeicultores através de constantes medidas de proteção ao produto.
c) pode ser equiparada à de outras produções agrícolas, todas elas amparadas por Planos de Defesa.
d) atendeu exclusivamente aos interesses dos grandes grupos internacionais, através dos Planos de Defesa.
e) foi dirigida pelo governo do Estado de São Paulo, enquanto o poder federal mantinha uma atitude distante e neutra.



12. (Pus) Recentemente as páginas de um jornal paulista foram ocupadas pela polêmica entre um renomado filósofo e um conhecido político do nordeste brasileiro.  Este último foi apontado por seu debatedor como sendo praticante de "coronelismo".

A expressão "coronelismo", cunhada na década de 30, no Brasil, diz respeito a uma prática política que se define:
a) pela articulação de governadores dos estados mais poderosos com o objetivo de sustentar algum candidato ao poder executivo.
b) pelo controle político regional exercido através de favorecimentos e constrangimentos pessoais.
c) pelo comando de "lobbies" no Congresso Nacional com a finalidade de assegurar posições pessoais.
d) pela aliança de proprietários de terras com setores politizados do Exército.
e) pela utilização de canais de comunicação de massa com objetivos políticos.


18. (Ufsm)      Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folk-lore, das suas tentativas agrícolas... restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma! (...) A pátria que quisera ter era um mito; era um fantasma criado por ele no silêncio do seu gabinete.

Esse trecho, retirado de "Triste fim de Policarpo Quaresma", refere-se aos momentos finais da personagem central, vividos na consolidação da República. 

Do ponto de vista da história, esse drama é vivido também pelos:
a) fazendeiros de café e cana-de-açúcar que veem, com pesar, o reordenamento econômico nacional no sentido da industrialização.
b) integrantes das classes médias urbanas que assistem, assustados, ao avanço da classe operária organizada.
c) intelectuais que se afastam da estética acadêmica e aspiram a uma arte nacional e popular.
d) membros das oligarquias rurais alijados do poder central que buscam um pacto de poder que favoreça seus interesses.
e) setores urbanos que vislumbram, na República, um regime político capaz de integrá-los à nação, proporcionando benefícios.



29. (Unicamp simulado 2016) A reação popular conhecida como Revolta da Vacina se distinguiu pelo trágico desencontro de boas intenções: as de Oswaldo Cruz e as da população. Mas em nenhum momento podemos acusar o povo de falta de clareza sobre o que acontecia à sua volta. Ele tinha noção clara dos limites da ação do Estado. 
(Adaptado de José Murilo de Carvalho, “Abaixo a vacina!”. Revista Nossa História, ano 2, nº 13, novembro de 2004, p. 74.) 

A Revolta da Vacina pode ser considerada como uma reação popular contra a ação do Estado porque:
a) o povo não se revoltava contra a obrigatoriedade da vacinação, mas contra os meios violentos pelos quais o Estado a executava, demolindo cortiços e expulsando os pobres para os morros. 
b) o povo se revoltava contra certas medidas do governo, como a expulsão de moradores e a demolição de cortiços para a abertura de avenidas, e a vacinação obrigatória, realizada com intervenção violenta da polícia. 
c) o povo se revoltava contra a ação do Estado, por considerá-la um desrespeito à moral das famílias, embora desejasse a vacinação gratuita e obrigatória. 
d) o povo se revoltava contra a obrigatoriedade da vacinação porque essa medida era tomada por um governo ditatorial, que fechou o congresso nacional e ficou conhecido como “república da espada”. 

30. (Uerj 2011) Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, mandamos esta honrada mensagem para que Vossa Excelência faça aos marinheiros brasileiros possuirmos os direitos sagrados que as leis da República nos facilitam. Tem Vossa Excelência 12 horas para mandar-nos a resposta satisfatória, sob pena de ver a Pátria aniquilada. 
Adaptado do memorial enviado pelos marinheiros ao presidente Hermes da Fonseca, em 1910. 
In: MARANHÃO, Ricardo e MENDES JUNIOR, Antônio. Brasil história: texto e consulta. São Paulo: Brasiliense, 1983. 

Os participantes da Revolta da Chibata (1910-1911) exigiam direitos de cidadania garantidos pela Constituição da época. 

As limitações ao pleno exercício desses direitos, na Primeira República, foram causadas pela permanência de: 
a) hierarquias sociais herdadas do escravismo. 
b) privilégios econômicos mantidos pelo Exército. 
c) dissidências políticas relacionadas ao federalismo. 
d) preconceitos étnicos justificados pelas teorias científicas. 

31. Proclamada a República inicia-se um novo período na História política do Brasil: “A República Velha ou Primeira República”. A respeito dos primórdios da República é correto afirmar. 

A fase e o primeiro presidente da República foram respectivamente:
a)República Oligárquica e Hermes da Fonseca
b)República da Espada e Deodoro da Fonseca
c)República da Espada e Floriano Peixoto
d)República Oligárquica e Prudente de Morais
e)República da Espada e Campos Sales.


34. Os movimentos messiânicos eram mais comuns do Brasil do que imaginávamos. Além de Canudos, várias revoltas envolvendo seguidores destes movimentos eclodiram durante a primeira metade de século passado. 

Como o Messianismo foi possível?
a) Devido a concentração latifundiária, o estado de miséria dos camponeses, a prática do coronelismo e a forte religiosidade popular.
b) Devido unicamente a religiosidade do sertanejo que encontrava nas práticas do messias um conforto para a vida miserável que estava submetido. 
c) Devido ao grande poder dos líderes messiânicos cujo prestígio era medido pela quantidade de eleitores que controlasse conseguindo desta forma se eleger para os cargos políticos.
d) Em virtude do temor que as profecias dos beatos causavam à população mais pobre, preferindo resignar-se a vida de perigrinações e orações para salvação da alma. 
e) Em razão do clima de insegurança que assolava o campo causado pelo banditismo obrigando a população mais pobre abrigarem-se nos movimentos messiânicos para se proteger.




35. O coronelismo foi uma peça importante da perversa engrenagem que impedia a representatividade política da maioria da população, principalmente a parcela da sociedade mais carente. 

Podemos definir o coronelismo como:
a) Sistema de poder cujo grupo político que alternava-se no poder federal como forma de garantir a manutenção dos privilégios aos seus respectivos Estados.
b) Sistema de poder que consistia na troca de favores entre o poder estadual e municipal a fim de garantir seus interesses políticos utilizando práticas fraudulentas para vencer as eleições.
c) Sistema de poder no qual o coronel era uma peça secundária e sua participação era ofuscada pela Comissão de Verificação, pois na prática era esta quem declarava os candidatos eleitos.
d) Sistema de poder baseado no coronel o líder político local, grande proprietário de terras que usava jagunços para formar os currais eleitorais, através de práticas de intimidação ao eleitor.
e) Sistema de poder político que arregimentava grande número de seguidores a partir de suas pregações religiosas que convenciam os mais pobres a se submeterem ao seu controle.


36. A Primeira República ou República Velha foi um período da História política do Brasil que se caracterizou pelo afastamento do ideal da República. O que deveria ser um governo para todos na prática era um governo de poucos. 

Sobre os fatos com os quais podemos caracterizar a Primeira República estão: 
I- Com o “voto de cabresto” os coronéis dominavam as clientelas rurais e manipulavam as eleições;
II- A política dos governadores consagrava a troca de apoio entre o governo federal e as oligarquias estaduais mantendo o mesmo grupo político no poder.
III- A política do café com leite foi o domínio da sucessão presidencial pelos cafeicultores de São Paulo e de Minas Gerais que alternavam-se na presidência da República.
IV- O Movimento dos Tenentes - o Tenentismo - que possuía caráter militar contribuiu para consolidar os governos da Primeira República.
V- As fraudes eleitorais eram exceção e não regra neste período, devido ao rigoroso trabalho de fiscalização do processo eleitorado efetuado pela Comissão de Verificação.

Assinale a alternativa verdadeira:

a) Apenas a alternativa I, está correta.
b) As alternativas I,II,III estão corretas.
c) As alternativas I,II,IV e V estão corretas.
d) As alternativas II,III e IV estão corretas.
e) Apenas a alternativa V está incorreta. 


38- Sobre a Revolta de Canudos, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) O seu principal líder foi Antônio Conselheiro.
b) Os sertanejos de Canudos lutavam contra a injustiça e a miséria persistente na região.
c) Caracterizou-se como um movimento de caráter messiânico.
d) A Guerra de Canudos foi tema do livro “Os Sertões”, do escritor Euclides da Cunha.
e) Os revoltosos de Canudos receberam apoio incondicional dos coronéis da região.


39. Os vaqueiros e os peões do interior escutavam o Conselheiro em silêncio, intrigados, atemorizados, comovidos... Alguma vez, alguém o interrompia para tirar uma dúvida. Terminaria o século? Chegaria o mundo ao ano 1900? Ele respondia (...) Em 1896, mil rebanhos correriam da praia para o sertão e o mar se tornaria sertão e o sertão mar (...).
Mario Vargas Llosa

O carismático Antonio Conselheiro, de que fala o texto acima, liderou a Revolta de Canudos em 1897. 

Podemos apontar como principais fatores da revolta:
a) o crescimento e a modernização da economia nordestina.
b) o apoio incondicional do sertanejo à Monarquia.
c) a impossibilidade de adaptação do sertanejo aos valores republicanos.
d) o abandono em que vivia o sertanejo, o coronelismo e a luta pelo acesso à terra.
e) a oposição contra a Igreja Católica, aliada dos monarquistas.


48. (Puc-rio 2007)  As transformações ocorridas no centro da cidade do Rio de Janeiro, resultantes das reformas urbana e sanitária implementadas pelo Prefeito Pereira Passos, no início do século XX, alteraram a fisionomia da cidade e as vidas de seus habitantes.

a) Cite duas transformações ocorridas, relacionando-as a uma dessas reformas.


b) Identifique e explique uma reação popular à reforma sanitária implementada durante o governo do Prefeito Pereira Passos, na cidade do Rio de Janeiro.


49. (Ufrj 2016)  "A revolta deixou entre os participantes um forte sentimento de auto-estima, indispensável para formar um cidadão. Um repórter de 'A Tribuna' ouviu de um negro acapoeirado frases que atestam esse sentimento. Chamando sintomaticamente o jornalista de cidadão, o negro afirmou que a sublevação se fizera para 'não andarem dizendo que o povo é carneiro'. O importante - acrescentou - era 'mostrar ao governo que ele não põe o pé no pescoço do povo'."
                Fonte: CARVALHO, José Murilo de. "Abaixo a vacina", in: Revista Nossa História. Ano 2, no13, novembro 2004, p.73-79.

A Revolta da Vacina (1904) a que se refere o texto, é considerada a principal revolta popular urbana da Primeira República (1889-1930).


a) Cite e explique dois motivos geradores de insatisfações que levaram a população da cidade do Rio de Janeiro a rebelar-se em 1904.



b) Identifique dois movimentos populares na área rural, à época da Primeira República.



50. (Ufrrj 2016)  "A esperança de um belo dia sagrando uma bela data e uma bela obra desfez-se, infelizmente, o sol não veio, e foi sob um aguaceiro impenitente e odioso, fino e pulverizado a começo, grosso e encharcante depois, que se foi ontem à inauguração da formosa avenida (...)".
                ("O País", 16/11/1905 - "15 de Novembro").

Está completando um século a inauguração festiva da Avenida Central, hoje Rio Branco, no centro da cidade do Rio de Janeiro, obra maior do prefeito Pereira Passos. Para sua construção centenas de imóveis foram derrubados. O conjunto das intervenções urbanas realizadas na época, sob a argumentação da modernização, embelezamento e higienização, dividiu a imprensa e a população durante todo o período do governo do Presidente Rodrigues Alves (1902/1906).


a) Apresente dois argumentos, sendo um contrário e um favorável, utilizados naquele momento em relação às reformas no Rio de Janeiro.




b) Cite a revolta popular ocorrida naquele período contra a ação "higienizadora" das autoridades.




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