domingo, 8 de maio de 2016

01/24 A história da Segunda Guerra Mundial - O caminho para a guerra

03 - História para Vestibular - Roma Antiga [Vídeo Aula]

Resumo de História: Revolução Industrial (Débora Aladim)

Resumo Revolução Industrial PAS ENEM

Consequências da Revolução Industrial

Após a Revolução Industrial ocorreu um aumento extraordinário da produção. Isso aconteceu da seguinte forma: o que era feito artesanalmente, notavelmente os bens de consumo, começou a chegar à economia a partir da maquinofatura, o que levou bens industrializados à população, em escala muito maior. Assim, os populares deslocaram-se aos centros urbanos em busca de trabalho nas fábricas. Desta forma, milhares de trabalhadores começaram a praticamente viver dentro das fábricas, que naquela época apresentavam jornadas de trabalho que variavam entre 14 e 16 horas por dia. Esses operários vendiam sua força de trabalho em troca da remuneração.
Com isso, a economia começou a crescer de forma rápida, sendo que em momentos anteriores à Revolução Industrial a renda per capta aumentava com a demora de séculos. Sendo assim, a população começou a crescer de uma forma nunca vista antes. Apenas como exemplo, no período entre os anos de 1500 e 1780, apenas na Inglaterra, houve um aumento populacional de cerca de 3 milhões de habitantes para 8 milhões. Em 1880, este índice já estava em mais de 30 milhões. Isso ocorreu devido à queda drástica da mortalidade infantil.
Em outro aspecto, a forma de vida em sociedade e o cotidiano da população foram mudados completamente. Com a Revolução Industrial, os artesãos e, em geral, as pessoas que viviam no campo, passaram a viver nas cidades e se tornaram ferramentas fundamentais para a industrialização. Além disso, as urbes simbolizavam progresso e tornaram-se enormes e de grande importância àquela época.

Em 1850, na Inglaterra, as pessoas mais pobres viviam como podiam. Aglomeravam-se à margem, em subúrbios, moradias antigas e sem o menor conforto, além de enfrentarem a insalubridade. A diferença entre a vida na urbe e a vida no campo era basicamente, que as choupanas saíam de cena, dando a vez aos ratos, esgoto, ruas esburacadas e falta de água encanada. Em meio à miséria da população mais pobre, via-se, paradoxalmente, o surgimentos de modas, inovações nos bens de consumo e a formação de uma elite industrial.

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POLÔNIA - Sbt Repórter (2) Nazismo - Campos de Concentração

Quadro Comparativo Regimes Totalitários

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Resumo sobre os Regimes Totalitários PAS/ENEM

Regimes Totalitários

Os regimes totalitários, fundamentados no conceito de totalitarismo, ou seja, baseado num Estado forte e centralizador, antidemocrático, autoritário e controlador, surgiram após a primeira guerra mundial (1914-1918) em diversos países da Europa a partir da crise do capitalismo.
Os principais regimes totalitários que surgiram no século XX na Europa foram:
Stalinismo Russo
Com o fim da revolução russa de 1917 e após a morte de Lenin, iniciou-se o stalinismo na URSS com o poder concentrado nas mãos de Josef Stalin, a figura mais importante do regime totalitário, o antifascista da União Soviética. Foi um dos regimes totalitários de esquerda que perdurou de 1927 a 1953 acabando com a liberdade civil no país.
Fascismo Italiano
fascismo italiano foi o primeiro regime totalitário de direita que surgiu na Europa, instaurado pelo ditador Benito Mussolini, em 1919, com a fundação do Partido Nacional Fascista (PNF). Com inspirações anticomunistas, o fascismo tomou o poder no evento denominado “A Marcha sobre Roma”, em 1922. Mussolini foi eleito chefe do governo a partir do golpe de Estado que derrubou o Rei Vítor Emanuel III.
Nazismo Alemão
Adolf Hitler foi a figura autoritária do regime nazista que se instaurou na Alemanha em 1933. Inspirado no fascismo italiano, o nazismo pregava a ideia de que a raça ariana era superior às outras. Nesse sentido o governo nazista estava apoiado nas ideias antissemitistas e perseguiu e exterminou judeus (holocausto). O nazismo terminou em 1945 com o fim da segunda guerra mundial.
Salazarismo Português
O salazarismo foi um regime ditatorial inspirado nos ideais nazifascistas que vigorou em Portugal sob a figura de António Salazar a partir da Nova Constituição, estabelecida em 1933. Denominado de Estado Novo, o salazarismo foi uma das mais longas ditaduras do século XX, que acabou com a liberdade de expressão e somente terminou com a Revolução de 25 de Abril de 1974, denominada de Revolução dos Cravos.
Franquismo Espanhol
Sob a figura do ditador anticomunista Francisco Franco, desponta na Espanha o Franquismo ou a Ditadura de Franco que culminou na Guerra Civil Espanhola (1936 e 1939). Franco, a partir de inspirações fascistas se rebelou contra o governo democrático de Manuel Azaña Díaz. Ainda que a guerra civil tenha durado 3 anos, a ditadura de Franco somente terminou com sua morte, em 1975.
Regimes Totalitários na Atualidade
É possível, entretanto, encontrar regimes totalitários na atualidade, onde o Estado controla a vida da população e possui grande intervenção na economia, por exemplo, na Coreia do Norte, na China, em Cuba e na Venezuela.


Imperialismo e Neocolonialismo /2016
Na segunda metade do século XIX, países europeus como a Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram considerados grandes potências industriais. Na América, eram os Estados Unidos quem apresentavam um grande desenvolvimento no campo industrial. Todos estes países exerceram atitudes imperialistas, pois estavam interessados em formar grandes impérios econômicos, levando suas áreas de influência para outros continentes. 
Com o objetivo de aumentarem sua margem de lucro e também de conseguirem um custo consideravelmente baixo, estes países se dirigiram à África, Ásia e Oceania, dominando e explorando estes povos. Não muito diferente do colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou como desculpa a divulgação do cristianismo; o neocolonialismo do século XIX usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo.Na verdade, o que estes países realmente queriam era o reconhecimento industrial internacional, e, para isso, foram em busca de locais onde pudessem encontrar matérias primas e fontes de energia. Os países escolhidos foram colonizados e seus povos desrespeitados. Um exemplo deste desrespeito foi o ponto culminante da dominação neocolonialista, quando países europeus dividiram entre si os territórios africano e asiático, sem sequer levar em conta as diferenças éticas e culturais destes povos.
Entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885 foi realizado o Congresso de Berlim. Neste encontro, os países europeus imperalistas organizaram e estabeleceram regras para a exploração da África. Na divisão territorial que fizeram, a cultura e as diferenças étnicas dos povos africanos não foram respeitadas. 
Devido ao fato de possuírem os mesmo interesses, os colonizadores lutavam entre si para se sobressaírem comercialmente. O governo dos Estados Unidos, que já colonizava a América Latina, ao perceber a importância de Cuba no mercado mundial, invadiu o território, que, até então, era dominado pela Espanha. Após este confronto, as tropas espanholas tiveram que ceder lugar às tropas norte-americanas. Em 1898, as tropas espanholas foram novamente vencidas pelas norte-americanas, e, desta vez, a Espanha teve que ceder as Filipinas aos Estados Unidos.  
Um outro ponto importante a se estudar sobre o neocolonialismo, é à entrada dos ingleses na China, ocorrida após a derrota dos chineses durante a Guerra do Ópio (1840-1842). Esta guerra foi iniciada pelos ingleses após as autoridades chinesas, que já sabiam do mal causado por esta substância, terem queimado uma embarcação inglesa repleta de ópio. Depois de ser derrotada pelas tropas britânicas, a China, foi obrigada a assinar o Tratado de Nanquim, que favorecia os ingleses em todas as clausulas. A dominação britânica foi marcante por sua crueldade e só teve fim no ano de 1949, ano da revolução comunista na China.  
Como conclusão, pode-se afirmar que os colonialistas do século XIX, só se interessavam pelo lucro que eles obtinham através do trabalho que os habitantes das colônias prestavam para eles. Eles não se importavam com as condições de trabalho e tampouco se os nativos iriam ou não sobreviver a esta forma de exploração desumana e capitalista. Foi somente no século XX que as colônias conseguiram suas independências, porém herdaram dos europeus uma série de conflitos e países marcados pela exploração, subdesenvolvimento e dificuldades políticas.