segunda-feira, 31 de março de 2014
O QUE MUDOU 50 ANOS APÓS O GOLPE MILITAR NO BRASIL
http://arte.folha.uol.com.br/treinamento/2014/01/05/50-anos-golpe-64/ipad/
50 anos depois do Golpe
http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/2014/03/1429684-50-anos-depois-do-golpe-de-1964-a-ditadura-militar-ainda-incomoda-o-pais.shtml
terça-feira, 11 de março de 2014
RESUMO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 8 ANO
Revolução Industrial
A Revolução
industrial foi um
conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A
principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho
artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.
Até o final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.
Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.
A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.
Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.
Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador.
O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.
Até o final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.
Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.
A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.
Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.
Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador.
O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.
A Primeira etapa da Revolução Industrial
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.
A Segunda Etapa da Revolução Industrial
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.
A Segunda Etapa da Revolução Industrial
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.
A Terceira Etapa da Revolução Industrial
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.
RESUMO ILUMINISMO 8 ANO
RESUMO- ILUMINISMO
O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o
século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo
regime (trevas) e pregava maior liberdade econômica e
política.
Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos
ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns.
As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como:
- Mercantilismo.
-Absolutismo monárquico.
- Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.
Com base nos três pontos acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:
- A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
- O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.
- O predomínio da burguesia e seus ideais.
As idéias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população.
Alguns reis absolutistas, com
medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram
a aceitar algumas idéias iluministas.
Estes reis eram denominados Déspotas
Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as
idéias de progresso iluministas.
Alguns representantes do despotismo
esclarecido foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; e Marquês
de Pombal, de Portugal.
Alguns
pensadores ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e idéias neste
período. São eles:
John Locke
John Locke é
Considerado o “pai do Iluminismo”. Sua principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde
Locke defende a razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula rasa sem
nenhuma idéia.
Defendeu a liberdade dos cidadãos e Condenou o absolutismo.
Voltaire
François Marie Arouet Voltaire destacou-se
pelas críticas feitas ao clero católico, à inflexibilidade religiosa e à
prepotência dos poderosos.
Montesquieu
Charles de Secondat Montesquieu em
sua obra “O espírito das leis” defendeu a tripartição de poderes:
Legislativo, Executivo e Judiciário.
No entanto, Montesquieu não era a favor de um governo burguês. Sua simpatia
política inclinava-se para uma monarquia moderada.
Rousseau
Jean-Jacques Rousseau é autor da obra “O contrato social”, na qual afirma que o soberano deveria dirigir o
Estado conforme a vontade do povo. Apenas um Estado com bases democráticas
teria condições de oferecer igualdade jurídica a todos os cidadãos.
Rousseau destacou-se também como defensor da pequena burguesia.
Quesnay
François Quesnay foi o representante oficial da fisiocracia.
Os fisiocratas pregavam um capitalismo agrário sem a interferência do Estado.
Adam Smith
Adam Smith foi o principal representante de um conjunto de idéias denominado
liberalismo econômico, o qual é composto pelo seguinte:
- o Estado é legitimamente poderoso se for rico;
- para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades econômicas capitalistas;
- para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve dar liberdade
econômica e política para os grupos particulares.
A principal obra de Smith foi “A riqueza das nações”,
na qual ele defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da
oferta e da procura.
RESUMO TRANSIÇÃO FEUDALISMO PARA O CAPITALISMO
A Transição do Feudalismo
para o Capitalismo
No sistema feudal não existia comércio,
as relações eram à base de trocas de produtos, e toda produção era destinada ao
sustento local.
As relações de trabalho se
realizavam entre o senhor feudal, dono da terra que fazia parte da burguesia, e
do outro lado o servo ou camponês, que era subordinado ao senhor feudal.
O servo trabalhava na terra do senhor e
pagava um “aluguel” pelo seu uso, além de trabalhar três dias por semana de
graça para ele.
O servo devia gratidão ao senhor pelo
trabalho e proteção, a essa relação de dependência e gratidão dá-se o nome de
vassalagem. Nesse período não existia trabalho assalariado, o que resultava numa dependência social entre
senhor e servo.
No capitalismo as relações de produção
e trabalho possuem características opostas ao feudalismo. O sistema
capitalista deixa explícita a função do dono dos meios de produção e do
trabalhador que vende sua força de trabalho, outra característica fundamental
do capitalismo é a incessante busca pelo aumento da produção, a busca de novos
mercados consumidores e a busca de lucros.
Fases do capitalismo
Pré-capitalismo: ocorreu nos séculos XII ao XV, a produção era
distribuída através das relações de troca de produtos, o trabalho assalariado
não havia estabilizado, o produto era fruto do trabalho e não da venda da força
de trabalho. Os artesãos eram donos dos ofícios (técnicas de trabalho), das
ferramentas e da matéria-prima.
Capitalismo comercial: ocorreu entre
os séculos XVI e XVIII, o artesão possuía autonomia, mas nesse período surgiu
uma nova prática comercial. A maior parte do lucro ficava nas mãos dos
comerciantes e atravessadores e não nas mãos de quem realmente produzia, essa é
conhecida como a fase primitiva da acumulação de capital, e também pode ser
considerada como uma fase de “especulação”.
Capitalismo industrial: é
caracterizado pela aplicação de capital no setor industrial.
O trabalho assalariado se fixa, e então fica nítido a separação de classes, à primeira classe pertencem
os donos dos meios de produção e à segunda o trabalhador, que tem apenas sua
força de trabalho.
O capitalismo industrial iniciou em
meados do século XVIII na Inglaterra, se espalhou no século XIX por toda
Europa, Estados Unidos e Japão e finalizou sua fase de expansão no século XX,
alcançando as outras nações.
Capitalismo financeiro: é
chamado também de capitalismo monopolista, nesta fase o capitalismo ficou
marcado pelo poder do capital, das instituições financeiras. Os grupos e gigantescas multinacionais detinham
os rumos do mercado, concentrando nas mãos um grande poder de decisão até mesmo
no campo político.
RESUMO PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL 9 ANO
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
Vários
problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O
século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam
extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final
do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no
processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar
diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da
Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma
rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a
região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O
revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade
para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origemgermânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco
Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo
(Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem
integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da
Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as
medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914,
declarou guerra à Servia.
Política de Alianças
Os
países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final
do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um
lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império
Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do
outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França,
Rússia e Reino Unido.
O Brasil
também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento
As
batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam,
muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de
pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos
destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os
homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas
como empregadas.
Fim do conflito
Em 1917
ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos
no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos
comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou
a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os
derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes
países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua
indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve
que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os
prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve
repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de
feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes
prejuízos econômicos.
domingo, 9 de março de 2014
sábado, 8 de março de 2014
Filmes recomendadíssimos!
http://www.historiadigital.org/curiosidades/top-10-filmes-historicos-epicos-que-voce-nao-pode-deixar-de-assistir/
Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?
Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?
Paula Nadal (paula.nadal@fvc.org.br)
Funcionárias do Instituto de Resseguros do Brasil, primeira empresa no Brasil a ter uma creche para filhos das funcionárias. Foto: Divulgação. CLIQUE PARA AMPLIAR
Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.
O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.
Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.
Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.
Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.
"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinhas.
No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.
Quer saber mais?
CIM - Centro de Informação da Mulher. (11) 3151-3660
Bibliografia
As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres. Ana Isabel Álvarez Gonzalez, 208 págs., Ed. SOF/Expressão Popular, tel. (11) 3105-9500, 15 reais
As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres. Ana Isabel Álvarez Gonzalez, 208 págs., Ed. SOF/Expressão Popular, tel. (11) 3105-9500, 15 reais
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