Imperialismo
e Neocolonialismo /2016
Na segunda metade do século XIX,
países europeus como a Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram
considerados grandes potências industriais. Na América, eram os Estados Unidos
quem apresentavam um grande desenvolvimento no campo industrial. Todos estes
países exerceram atitudes imperialistas, pois estavam interessados em formar
grandes impérios econômicos, levando suas áreas de influência para outros
continentes.
Com o objetivo de aumentarem sua
margem de lucro e também de conseguirem um custo consideravelmente baixo, estes
países se dirigiram à África, Ásia e Oceania, dominando e explorando estes
povos. Não muito diferente do colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou
como desculpa a divulgação do cristianismo; o neocolonialismo do século XIX
usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo.Na
verdade, o que estes países realmente queriam era o reconhecimento industrial
internacional, e, para isso, foram em busca de locais onde pudessem encontrar
matérias primas e fontes de energia. Os países escolhidos foram colonizados e
seus povos desrespeitados. Um exemplo deste desrespeito foi o ponto culminante
da dominação neocolonialista, quando países europeus dividiram entre si os
territórios africano e asiático, sem sequer levar em conta as diferenças éticas
e culturais destes povos.
Entre novembro de 1884 e
fevereiro de 1885 foi realizado o Congresso de Berlim. Neste encontro, os
países europeus imperalistas organizaram e estabeleceram regras para a
exploração da África. Na divisão territorial que fizeram, a cultura e as
diferenças étnicas dos povos africanos não foram respeitadas.
Devido ao fato de possuírem os
mesmo interesses, os colonizadores lutavam entre si para se sobressaírem
comercialmente. O governo dos Estados Unidos, que já colonizava a América
Latina, ao perceber a importância de Cuba no mercado mundial, invadiu o
território, que, até então, era dominado pela Espanha. Após este confronto, as
tropas espanholas tiveram que ceder lugar às tropas norte-americanas. Em 1898,
as tropas espanholas foram novamente vencidas pelas norte-americanas, e, desta
vez, a Espanha teve que ceder as Filipinas aos Estados Unidos.
Um outro ponto importante a se
estudar sobre o neocolonialismo, é à entrada dos ingleses na China, ocorrida
após a derrota dos chineses durante a Guerra do Ópio (1840-1842). Esta guerra
foi iniciada pelos ingleses após as autoridades chinesas, que já sabiam do mal
causado por esta substância, terem queimado uma embarcação inglesa repleta de
ópio. Depois de ser derrotada pelas tropas britânicas, a China, foi obrigada a
assinar o Tratado de Nanquim, que favorecia os ingleses em todas as clausulas.
A dominação britânica foi marcante por sua crueldade e só teve fim no ano de
1949, ano da revolução comunista na China.
Como conclusão, pode-se afirmar
que os colonialistas do século XIX, só se interessavam pelo lucro que eles
obtinham através do trabalho que os habitantes das colônias prestavam para
eles. Eles não se importavam com as condições de trabalho e tampouco se os
nativos iriam ou não sobreviver a esta forma de exploração desumana e
capitalista. Foi somente no século XX que as colônias conseguiram suas
independências, porém herdaram dos europeus uma série de conflitos e países
marcados pela exploração, subdesenvolvimento e dificuldades políticas.
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