9º ANOS A...G /2º BIMESTRE 2015
HISTÓRIA/ PROF.MÁRCIA DINIZ
ASSUNTO: CRISE DE
1929
Quando a Primeira
Guerra Mundial chegou ao fim, alguns países europeus estavam com suas economias
enfraquecidas, enquanto que os Estados Unidos cresciam cada vez mais, lucrando
com a exportação de alimentos e produtos industrializados. Em decorrência disso
a produção norte-americana se acostumou com esse crescimento, o que aumentou dia após dia, principalmente entre os anos de 1918 e
1928. Era um cenário com muitos empregos, preço baixo, elevada produção
na agricultura e a expansão do crédito que incentivada o consumismo
desenfreado.
O problema para os Estados
Unidos foi que a Europa começou a se restabelecer, o que levou a importar cada vez menos dos
Estados Unidos. Agora a indústria norte-americana não tinha mais para quem
vender a quantidade exacerbada de mercadorias, havendo mais produtos do que
procura. Isso levou a diminuição do preço, queda da produção, e
consequentemente, aumento do desemprego. Esses fatores provocaram a queda dos
lucros e a paralisação do comércio, ocasionando a queda das ações da bolsa de
valores, quebrando-a em seguida. Em resumo, a crise de 1929
se deu graças a superprodução, que não estava preparada para a falta de
procura, e acabou com todas as mercadorias encalhadas.
Muitos países sofreram com a grande recessão americana, resultando em grandes efeitos
bem parecidos com os Estados Unidos da América – fechamento de estabelecimentos
bancários, comerciais, financeiros e industriais, que resultaram na demissão de
milhares de trabalhadores. NoBrasil, a crise atingiu o setor cafeeiro. Os EUA eram os maiores compradores
do café brasileiro, que em meio a esta
turbulência fez com que o Brasil se visse em uma situação de diminuição de suas
exportações. Para que o produto não fosse desvalorizado, o governo brasileiro
comprou e queimou toneladas de café, diminuindo a oferta e mantendo o preço do
principal produto do país. Isto induziu os cafeicultores a investiram no setor
industrial, o que de certa forma foi positivo para a indústria brasileira.
Buscando uma
solução para o grave problema, os eleitores americanos decidiram eleger o
democrata Franklin Delane Roosevelt à Presidência, na esperança de que ele reerguesse a economia americana.
No ano de 1933 ele pôs em prática o New
Deal, que fazia com que o governo passasse a controlar os preços e a
produção das industrias e fazendas. Assim foi possível controlar a inflação e
evitar que houvesse acúmulo de estoques. O Plano também inseria investimentos
em obras públicas, como a melhoria das estradas, ferrovias, energia elétrica,
entre outros. Desta forma começaram a aparecer os primeiros resultados, havendo
uma diminuição significativa do desemprego.
Com o desenvolvimento do programa, a
economia norte-americana foi aos poucos voltando a entrar no rumo, e no início
da década de 1940 ela já funcionava normalmente.
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